As "Iguarias das monjas" são produzidas na comunidade pelas 10 monjas na aldeia transmontana de Palaçoulo. Vindas da Itália - do Mosteiro Trapista de Nossa Senhora de San Giuseppe em Vitorchiano (perto de Roma), escolheram as terras de Trás-os-Montes para se instalarem.
As irmãs são da Ordem Trapista e vivem de acordo com a Regra de São Bento. O dia monástico está marcado pela alternância de oração e trabalho.
A comunidade vive do rendimento do seu trabalho e a convite de São Bento, procura também sustentar os pobres que sempre batem às portas do mosteiro (“para socorrer os pobres” RB 4.14).
O trabalho da comunidade é simples e artesanal. Ligado à terra e aos seus produtos, feito inteiramente pelas irmãs que vivem na clausura monástica. Mesmo ao chegar a Palaçoulo, as irmãs plantaram um amendoal que futuramente servirá para fazer os nossos bolos de amêndoa.
O trabalho é uma escola de serviço, de obediência à realidade, mas também favorece a criatividade e valoriza as forças vivas e os dons de cada irmã.
Segundo a Regra de São Bento, as Irmãs vivem uma vida de comunhão, silêncio, oração, meditação da palavra de Deus, conversão, trabalho, guiadas pela autoridade que cuida do caminho de cada irmã e de toda a comunidade.
As irmãs descrevem a vida monástica como uma experiência de vida verdadeiramente cristã, atraente e credível, na sua simplicidade e radicalidade e esperam que muitos possam partilhar com elas este caminho de fé, na Igreja.
As irmãs vivem atualmente na casa de acolhimento, que futuramente e quando estiver acabada a edificação do Mosteiro - poderá acolher quem quer que seja que deseja partilhar a vida das irmãs por um tempo. Já agora, as irmãs disponibilizarão quartos para acolher quem as quiser visitar.